Sobre o Portal da Paz
O Portal da Paz nasceu da fé, do amor e da vontade profunda de compartilhar luz. Somos filhos e filhas da Umbanda há muitos anos — e não apenas no tempo contado no relógio, mas na caminhada vivida com o coração, nos terreiros, nas oferendas, nas consultas e nos aprendizados que só a espiritualidade pode proporcionar. Criamos esse espaço como quem acende uma vela em meio à escuridão: para guiar, aquecer e acolher quem busca conhecimento, orientação e paz interior.
Durante muito tempo, vivemos a Umbanda não só como religião, mas como parte da nossa identidade. Entre rezas, pontos cantados e o cheiro do defumador, aprendemos que cada dor tem cura, cada dúvida tem resposta e cada caminho tem um guia. Vimos pessoas chegarem perdidas e saírem mais leves, vimos milagres discretos e transformações profundas. E por viver isso com tanta intensidade, sentimos que era hora de abrir um canal de comunicação com o mundo — um verdadeiro portal de paz para quem precisa.
A ideia deste blog surgiu em uma dessas conversas depois da gira, entre um gole de café e o som distante dos atabaques ainda ecoando na memória. “Quantas pessoas poderiam se beneficiar se soubessem o que a Umbanda realmente é?”, pensamos. Porque ainda há muito preconceito, muita desinformação, e também muita gente sedenta por espiritualidade verdadeira, mas com medo de buscar. Aqui, queremos descomplicar, explicar, acolher. E, acima de tudo, respeitar.
Aqui você vai encontrar relatos, ensinamentos, explicações sobre entidades, rituais, fundamentos, além de reflexões sobre fé, energia, equilíbrio e o dia a dia de quem vive a Umbanda com verdade. Não falamos como acadêmicos ou curiosos de ocasião — falamos como quem já chorou ajoelhado diante de um congá, como quem já sentiu a força de um Exu orientar com firmeza, como quem já se emocionou com o sorriso manso de um Preto Velho. É disso que se trata: experiência viva.
O Portal da Paz é para quem já está na caminhada e para quem está dando seus primeiros passos. É para quem quer entender, aprender, respeitar e evoluir. Aqui não há espaço para julgamento, apenas para o aprendizado mútuo e para a luz que cada um carrega dentro de si. Que nossos textos sejam como aquela guia no pescoço: um elo entre você e sua fé. Seja bem-vindo(a), com axé, carinho e toda a proteção dos nossos guias.